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30/08/2008
Sobram vagas na Construção Civil
Fonte: G1
Resumo: A Construção Civil está ajudando a manter a taxa de desemprego baixa; no setor, sobra vaga e falta trabalhador.


O desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Seade-Dieese registrou a menor taxa para um mês de julho em dez anos: 14,6%. A Construção Civil está ajudando a manter esse número em baixa; no setor, sobra vaga e falta trabalhador.



Interditado há dois meses, o banheiro de Rose Tuzdjian tem uma infiltração que atravessou a parede. O escritório dela também precisa de nova pintura, mas falta alguém para tocar as obras. “Não arranjo pedreiro, encanador nem pintor”, diz a representante comercial.

Rose entrou em contato com o mestre-de-obras Geraldo dos Santos, mas ele, ocupado com uma reforma, não consegue atender a tantos pedidos. “Já tenho serviço até o fim do ano, agora estou dispensando o que aparece”, disse. Para agilizar os projetos, Geraldo chamou um quarto ajudante. Nem assim foi suficiente. “As grandes construtoras absorvem os bons profissionais, e aí fica em falta o trabalhador para fazer pequenos reparos”, explica.

A carência de mão de obra especializada é um nó no setor de Construção Civil, que no primeiro semestre deste ano abriu 229 mil vagas – mais do que no ano passado inteiro.

A solução para este problema não é imediata; exige tempo em investimento. Segundo um estudo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), é preciso aumentar em pelo menos quatro vezes a oferta de cursos profissionalizantes para atender a demanda do setor.

Na feira da construção em São Paulo, o destaque são iniciativas para aliviar o problema da escassez de mão de obra, como um caminhão-escola montado por uma empresa que vai percorrer cidades do interior de São Paulo para treinar, de graça, pedreiros e mestres-de-obra. “Se o canteiro não estiver organizado há desperdício de material e mão-de-obra, e hoje a mão-de-obra é cara”, diz o engenheiro Daniel Peronde, que será professor do curso.

Outra aposta do setor é simplificar e padronizar a construção. Com um sistema de moldes de paredes de concreto que está em exposição na feira, uma casa fica pronta em três dias, com economia de 70% de mão de obra. “De cera forma, nós subestimamos o crescimento do setor e agora precisamos acelerar iniciativas que já deveriam ter sido tomadas há algum tempo”, acredita o engenheiro Valter Frigieri.

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